quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Tríades

Exercício realizado para a disciplina de Vídeo Arte/Vídeo Instalação ministrada pela professora Ana Lesnoviski.

CineTV-PR 2012


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A grandeza

Ontem, antes de dormir. Com preguiça de assistir um filme de 2 horas ou mais, resolvi sentar em minha cama e ler um pouquinho até pegar no sono. Enquanto lia, um inseto pousou em meu braço e de forma automática dei um "peteleco" que o levou ao chão. Continuei com a leitura e até cheguei a esquecer do fato.
Minutos depois desliguei a luz e me deitei, quando parei a cabeça na direção do pequeno inseto, uma "luzinha" piscava. Não resisti e acendi a luz novamente, eis que me deparo com o pequeno vagalume, uma aranha já o abraçava. Certa vez, já havia escrito sobre vagalumes atraídos pela brasa de meu cigarro no meio do mato, mas dessa vez contava como eu me matava e não como ajudava na morte de um.
Fiquei alguns minutos observando a caça favorecida da aranha e a luta do vagalume que não se rendia. Enfim, precisava dormir e desliguei a luz outra vez, mas mantive a cabeça olhando a "luzinha", pouco depois uma ambulância passou por perto e a "luzinha" parecia piscar em sintonia com o barulho da sirene, então vi a "luzinha" se transformar em duas como uma alma que abandona o corpo ou apenas como olhos se fechando, prestes a dormir.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cada santo

esconde o pranto

cada sábio

prende o lábio

cada amante

é um errante

Vazio

Os ventos daquele dia sopravam como em outro qualquer, mas neste dia sentia o vento ecoando na alma vazia. O peito buscava em vão alguma luz e o céu cinzento lhe parecia tão próximo que parecia partir de dentro de si, encarcerado dentro de sua própria tempestade.

Não imaginava um caminho a seguir e nem por onde começar, resolveu deitar sobre seus próprios pedaços esparramados pelo chão, pousou seus olhos a fitar uma fresta no chão e via uma grande festa acontecendo. Não entendia o motivo do festejo, mas rastejou até que encontrasse uma porta para entrar. Foi recebido com uma grande salva de palmas e principalmente por muitos tapas nas costas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lanterna

Não sei mesmo o que se passa comigo
devia ter algum tipo de conforto
eu costumava ser meu melhor amigo
e venho me sentido um aborto

talvez o caminho mais fácil escolhi
e nunca optei pelo mais reto trilho
talvez essa angústia veio de um colibri
enquanto esperava de um andarilho

rumo não vejo em futuro seguro
e o meu labirinto cercado por muros
me sinto feliz quando encontro algum furo
aleatoriamente andando no escuro


sábado, 12 de março de 2011

Lar de Maravilhas

Eu ando confuso
Aqui neste planeta
Quem sabe é o fuso?
Mas papel e caneta
Não podem contar

Sem nariz de palhaço
Com nervos de aço
No campo de guerra
Não piso na terra
E nem posso abraçar

O irmão ao meu lado
não deseja bom dia
E o que eu mais queria
Era voltar para lá

Talvez me acostume
com o cheiro de estrume
e pense que estou em casa
Mas o vôo sem asa
É lá que eu vou dar.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Vigia

No campo de visão surgia trinta e pouquíssimos anos de extrema magia, caminhava a firmes passos naquele dia de sol e os movimentos afinados de seus cabelos e vestido davam ritmo as notas que surgiam na contração de cada um de seus músculos.
Vinte olhos a fitavam de cima enquanto percorria a avenida. Mãos hábeis nos botões do joystick para que nenhum movimento passasse despercebido. Era tudo o que precisava para distraí-lo e fazê-lo esquecer de que o crime existia.